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ditinho joana mandou-me o que a ausência de uma câmera digital impede de lhes mostrar. uma obra de arte, exclusiva, inspirada no meu pai, uma energia boa, uma felicidade de olhar e de sentir com a ponta dos dedos, de levinho, os sulcos, as reentrâncias todas. valeu cada um dos muitíssimos centavos, se eu não puder fazer uma suposta extravagância dessas, teria o dever moral de largar tudo e tentar algoutro. confirmei com isso que eu gosto verdadeiramente de arte, mas da minha arte, caipira, local, presente nos raiozinhos invisíveis que ligam a planta dos meus pés à minha vida vivida até aqui, em cada um dos dias, entre os meus. chuto de bico a erudição, afago a verdadeira cultura em meu peito. kultur, friend'o'mine, fruta suculenta, paixão e paz de entardecer.
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ditinho joana ao telefone: se vcs gostaram eu gostei mais ainda. esse carinho o artista sente e o trabalho ganha as bençãos de Deus que transformam em alegria o que a gente faz.
Puta que o pariu, como é bom acertar às vezes!
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ditinho joana, falo sério quando digo que vou voltar ao teu ateliê e vou pedir um café com prosa. Deus abençoe São Bento do Sapucaí, o Bairro do Quilombo, a casa, a família e o próprio Ditinho Joana.
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vontade de dormir tocando viola e sonhando com o jongo difuso e ondulante.
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Viva o Brasil, viva a cultura paulista, viva eu.
viva tudo.
e viva o chico barrigudo.