segunda-feira, novembro 20, 2006

Vai lá, vai lá, vai lá! vai lá de coração!

A vontade é de lhes mostrar um post requintado, com imagens, sons, poesia. Que desse pra retratar um pouco da emoção de participar in loco de um momento histórico do maior clube do Brasil. De comentar com desconhecidos cada detalhe da comemoração: Ahlá o Leandro de pé em cima da trave cruzando os punhos, ahlá o marco aurélio cunha pulando, o muricy acenando, o rogério jogando as chuteiras pra torcida (vai ter força assim no raio). De entender que se milhares de pessoas pularem à sua volta berrando loooooooooocoooooooooo, loco loco loco locooo, independente!, te jogando de um lado pro outro, isso não é provocação, e sim interatividade. E que se vc começar a pular desordenadamente gritando os mesmos termos, isso vai causar uma emoção muito boa.
Queria contar pra vcs como te faz esquecer os problemas alguns gritos como: Eeeeeeeeeeee, tomanocu inteeeeeeeeeeeer tomanocu inteeeeeeeeer tomanocu inteeeeeeeeeeeeEEEEEEr!, ou então Atleticú, vaitomano cú, Atleticú, vai tomá no cú!
Mas eu tô sem tempo, agora.
Então eu só repito aqui que acabou a rivalidade entre o São Paulo e as porcas e gambás. Ficaram pequenos demais. Entendo a raiva que todos passaram a ter do tricolor. É que o São Paulo Futebol Clube é, de fato, muito melhor que o resto do Brasil. Salve, tetras!

sexta-feira, novembro 17, 2006

quer me ver domingo? procura aqui, vou estar com uma camisa branca, com uma faixa vermelha e uma preta na altura do coração.

domingo, novembro 12, 2006

AMADO CLUBE TETRACAMPEÃO BRASILEIRO

Só os sãopaulinos pra saberem como é bom torcer pelo são paulo. Torcer pelo melhor time do Brasil, não só agora, que somos tetracampeões brasileiros. Mesmo nas fases difíceis. Que estão cada vez mais raras. Um clube com história sólida, com craques e formações que nos permitem discutir durante horas e horas, sem nunca cansar. Um clube que jamais se vendeu, pra empresas como parmalat e "msi", esta última com toda a aura de putrefação que circunda o mafioso russo que não pode voltar à rússia sem ser preso. Um clube com glórias em outros esportes, que não atrasa o pagamento de seus atletas. Um clube que acolhe e ajuda seus ex-jogadores com prestígio de heróis de guerra, que não deixaram de ser mesmo. A melhor estrutura organizacional do futebol brasileiro, que possui um centro de reabilitação dos atletas contundidos que causa inveja em todos os outros times e que desperta o interesse em clubes como o real madrid, que deseja realizar uma parceria em que emprestemos nosso knowhow na área. Um clube cujos técnicos, nos últimos anos, transferiram-se para outros times "por cima", valorizados. Uma torcida que sempre foi a melhor em qualidade, e que até em quantidade é a que mais cresce no país. Como é bom torcer para o atual tricampeão do mundo, o único time brasileiro, deixando para trás formações fortíssimas como o famoso "santos do pelé", que não se confunde com o atual santos, obviamente. Como é bom torcer para um time formado por excelentes seres humanos, como o meu novo ídolo, aluísio chulapa, que desde que começou a ganhar dinheiro, sem alardes, sem ostentações, comprou o ex-clube de sua cidade, onde havia discriminação e carteado a dinheiro e construiu no local uma entidade em que as crianças carentes adquirem educação e cultura gratuitas, além, é claro, poderem jogar futebol, coisa que aluísio só conseguia antes lá, pq era chamado por ser muito bom de bola.
Como é bom torcer para o clube que tem no gol uma referência como rogério ceni, o melhor goleiro do mundo, o goleiro que mais gols marcou na história do futebol, um cara que joga a trocentos anos no mesmo time, fato que não existe mais nesse esporte. O cara que eu vou ter o prazer de presenciar como presidente do clube.
Como é bom torcer por um time cuja diretoria consegue superar todas as dificuldades que o país, pelo seu subdesenvolvimento, tem de suportar, ao ver seus jogadores pré-adolescentes sendo vendidos a clubes de outros países, por vezes obscuros e, ainda assim, mais ricos que os nossos. E essa diretoria o faz com competência, substituindo cada jogador que invariavelmente será vendido, por outro à altura, como se vê no caso de cicinho e ilsinho, de lugano e miranda. Como é bom torcer para uma defesa formada por rogério ceni, miranda, fabão e andré dias, pelos modernos alas ilsinho e junior, como é bom torcer pelo melhor meio de campo do mundo, formado por mineiro e josué, como é bom torcer por jogadores bons e versáteis como zidanilo, showza (possivelmente o melhor do brasileiro, esse ano), leandro e, no ataque, claro, o aluisio chulapa.
Claro que é bom olhar para o outro lado da tabela e rir dos pífios palmeiras e corintians, que não merecem estar nesse post. Realmente, há muito tempo não se vê mais graça a rivalidade entre paulistas e cariocas, pela decadência destes últimos. A continuar esse caminho, a rivalidade entre os pífios acima aludidos e nós também perderá a razão de existir e teremos de buscar rivais à altura, como liverpool, inter de milão, barcelona etc.
Meus respeitos ao inter de porto alegre, único, apesar de inferior, capaz de ganhar uma final de libertadores, ainda que com ajuda de circunstâncias peculiares (ficamos sem nosso meio de campo e com nosso principal atacante misteriosamente proibido de jogar, quando a relação com o time que lhe contrata já havia se acertado, mas isso é história pra outro post), ocasião em que caímos de pé.
Como é bom poder disputar a libertadores o ano que vem.
Como é bom ser sãopaulino de estirpe, pelas duas famílias, materna e paterna, desde 1935, para dar a colher de chá aos adversários, sãopaulinas.
Como é bom ser o melhor.

Ah, sim! Faz-me-rir - 3 -

Colocação

Time

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

SãoPaulo

73

35

21

10

4

63

31

32

70%

14º

corintians

48

35

14

6

15

35

42

-7

46%

quinta-feira, novembro 09, 2006

TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO! TETRA CAMPEÃO!

domingo, novembro 05, 2006

A existência e a manhã atibaiense. Eu sou um português seiscentista testando a canoa enquanto acha a água fria. Eu só, não. Vc também. Tenho muita gana em saber como funcionam os parafusos do mundo, quem os aperta, quem os regula, põe óleo e tal. Nem são aquelas clássicas quem-sou-eu-da-onde-vim-etc. A menos que influam nas questões menores - o que não me parece nem um pouco - sou mais humilde, quero só saber quem manda no planeta.

Estou no meio do trabalho sobre Santo Agostinho e como tudo o que ora escrevo, de certa forma, serve pra descansar um pouquinho do abreviado S.A, deixo-o lá, transitando entre as duas cidades na outra sala, junto com Cícero e Possidônio, girando, marcando e arrebentando a roda do oleiro. Conversemos apenas sobre a cidade de cá.

Já falei aqui sobre a idéia adolescente da reunião de velhinhos gângsteres, que vemos no cinema, a partilharem o mundo, com seus interesses escusos justificados pelo dinheiro e poder. Não consigo acreditar nisso. Ainda que a sala seja bem maior, a não caber em cinema algum e os velhinhos transnacionais coisifiquem-se e distribuam-se entre (parafusadores de) mineradoras, laboratórios, armas, drogas e (termo já obsoleto) informática. Que o óleo derramado entre a engrenagem seja o monstro roxo do capital financeiro e que o combustível seja a gana de manutenção de poder.

Tá certo, tudo isso é mais real que meu cachorro que uiva e precisa de um banho. Mas não dá pra acreditar em orquestração em gabinetes ianques, nem em correspondência interembaixadas (ou dá?). Por outro lado, não pode ser só o caos que no fim se ajeita, pois os interesses são absolutamente convergentes. Assombra é a eficiência, talvez derivada da milenar experiência.

Assustei um pouco quando me falaram dia desses que, há muitos séculos, foi descoberto em alguma taberna européia, que a política não tem nada a ver com bem comum, com justiça e paz. Que é apenas tomada e manutenção de poder.

De onde se observa que, manco que sou, a ponto de terem passado já 30 anos e só agora eu enxergar claramente tal primária assertiva, estrela em roda de capoeira, muito provavelmente eu não passe além do que a Reuters e (lembrem-se que estou sentado numa cadeira em solo d’atibaia) a Veja nos deixem vislumbrar, essas filhadasmães, embalagens de sonho de valsa na vista da gente. Enjoei.

Dois consolos: a canoa talvez flutue e sempre vou poder perguntar. E perguntar. E perguntar.

***

P.S. – Preciso de duas coisas: a maneira de colocar o clima na barra do firefox e um método pra eu pensar o mundo direito. Alguém pode me ajudar, façoavor?

quarta-feira, novembro 01, 2006

Faz-me-rir - 7 -

Colocação

Time

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

SãoPaulo

63

31

18

9

4

56

30

26

68%

14º

corintians

38

31

11

5

15

28

41

-13

41%