domingo, junho 29, 2008

Eu preciso de mais das minhas gerais, menos de irlanda. Mais do darcy ribeiro, do gylberto freire, do câmara cascudo, menos de spielberg e quetais. Eu quero comer comida comida, arroz-feijão-mistura, menos de fast food com suco em lata. Eu quero viajar pro mato, pisar na água gelada, arder a narina com o ar frio da cachoeira. Menos das galerias, das filas de cinema, das vitrines das lojas. Eu quero brincar com o cachorro, assobiar pro papagaio, eu quero tomar mais pinga e menos vinho chileno ou argentino. Eu preciso tocar a minha viola, eu tocar, mesmo sem saber, e menos ouvir guitarra distorcida. Eu quero sumir da internet, que não seja pra escrever aqui muito de vez em quando e conversar com as pessoas de quem gosto e, mesmo assim, donas pessoas, de pouquinho. Porque eu preciso me movimentar, eu sinto necessidade de pisar na terra e menos nesse tapete de agora. Eu preciso mais andar a pé e menos de carro. Eu quero correr por lugares que não conheço, e não dar voltas nas mesmas voltas que o parque dá. Eu quero o mar de morros em vez dos pés de prédios. Eu quero dançar e me misturar com o meio ambiente cultural que apenas estudo na academia. Eu quero beber na fonte dos meus antepassados caipiras paulistas e deixar a metrópole um pouco pra lá. Eu quero participar das coisas, fazer as coisas, assistir menos, refletir menos, deixar isso só pra momentos como agora. Eu quero juntar dinheiro pra comprar meu rancho e tem que ser um rancho com vista pra encosta, eu quero investir meu dinheiro pra pagar a cozinheira que ainda não conheço, e ela fará o meu arroz, o meu feijão e a minha mistura. Seu marido cuidará dos meus cachorros perdigueiros e terá direito à meia parte de tudo o que a gente produzir. Porque eu quero produzir, plantar, fazer, criar. Compor, gerar, impulsionar, realizar. Um mês se passou e o final do mês mostrou que já estou na estrada. Saudade do Saramago nA Caverna, quem leu pense no caminho que eles faziam até a olaria. Eu tô no comecinho, ainda passando pela periferia. Eu quero levar os meus amigos sempre comigo, os que moram aqui pertinho, vcs aí do sul, eu quero poder dar pousada pra vcs, num corredor comprido, cheio de quartos dos dois lados, tudo simples mas aconchegante e cedinho nós vamos todos tomar café passado no coador de pano pela cozinheira que ainda não conheço e comer o queijo feito do leite das vacas no curral, pelo marido da cozinheira, que terá direito à metade dos queijos que produzir, mas que comerá da minha metade com a gente na mesa comprida de madeira riscadinha. Putaquepariu, eu vou ter isso. Eu vou c0nstruir uma capela e o padre vai lá benzer, depois de comer os queijos e conversar sobre música, pinga e teologia comigo. Combinarei com o padre uma festa nos moldes da festa da bela vista, da minha infância, e eu vou chamar a peãozada da região toda, vai tocar música sertaneja, vai ter churrasco e as crianças ganharão doce de batata em saquinhos de papel no final da procissão. Pra isso eu preciso de mais dinheiro e vou conseguir passando em outro concurso ou montando um escritório com pessoas da minha mais absoluta confiança, que já tenho. Pra isso eu preciso terminar o mestrado e terminar de resolver as pendências do escritório antigo e readequar as aulas. Pra isso eu preciso de tempo. Pra isso eu preciso resolver todas as pendências secundárias que se acumularam de novo. Pra isso eu preciso escolher uma pra começar. O critério de escolha é o prazo, que já está vencendo. Pra isso eu preciso começar e pra isso eu preciso sair daqui. Pra isso eu preciso apertar o botão "publicar postagem", percebendo que esse é um dos tantos caminhos-linhas que conduzem as minhas pipas no céu. Boa semana a todos.

sábado, junho 28, 2008

ID, junho de 2008.
Caro Madureira,
Respondendo à tua missiva, dou o meu parecer.
Um mês passado, tu tá como sempre nos gerenciando mal, madureira, mas, reconheço, tá um tantinho melhor. Posso dizer que o TAC que firmamos tá surtindo seus efeitos. O ID não é mais aquele sufoco, o ar condicionado tá bonzinho até, o frigobar gela bem as cervejinhas. Não gostei da troca de bohemia por skol, mas teus argumentos foram bem aceitos, já que tb sou pão duro. Não se compara com o ego, onde concordei que vc viva, onde poderás ter o melhor, desde que cumpra os termos, mas, vá lá, os relatórios estão mais claros e o sistema de câmeras internas funciona bem, até.
Quanto à iniciativa de se afastar de pessoas más, não seja cuzão, madureira, eu afianço. Vai por mim e larga mão desses subterfúgios conciliadores de merda. Na nossa vida só tem espaço pra pessoas do bem. Porque eu posso ser rude, mas sei o que é bom.
Trabalha sem medo, a gente não pode parar de desbastar o campo. A cultura disso aqui vai ficar uma beleza, vc vai ver. Eu te falo isso como amigo, até porque, se vc vacilar, eu lhe meto a mão na cara, seu bosta.
Continua tratando bem a musa, afinal, ela é a madrinha do nosso arranjo, pena não ter podido assinar o TAC como testemunha.
Não viaja na maionese. Foco é o que vc precisa. Vamos ter um semestre de labuta, mas o verdadeiro trampo ainda não começou, vc sabe bem disso e, se resolver esquecer, lembre-se daquela fiação que vc viu encostada, daquelas baterias, daqueles geradores. Eu tenho meus meios de persuasão, e eles não obedecem necessariamente a Constituição.
Segue o nosso caminho, tá tudo indo relativamente bem.
Exceto a filhadaputice de ter trocado os pistaches por castanhas. Dessa vez passa.
Quanto ao corretivo que dei naquele idiota do superego, vai por mim, é pro bem dele. Qualquer hora conto como fiz.
Por ora, é só. E avisa a net que o canal da eurocopa tá falhando e o do filme nem passa mais. Exijo providências, putaquepariu.
Fraterno abraço,
Casimiro.

quarta-feira, junho 25, 2008

nervoso, ansioso, preocupado, com medo e gostando disso. masoquismo? disseram-me que não, que é sinal de evolução. um caso dificílimo, talvez o mais difícil, praticamente indefensável. um caso de conseqüências possivelmente muito, muito ruins, na hipótese de insucesso. Grande probabilidade de insucesso. Os sentimentos maus todos presentes. Em razoável intensidade. E gostando disso. Vai entender. Pra que entender? O discurso posto à prova. Tu não é o cara que entende de ambiental? Pois então. Vai-te posto à prova. Vida vem ni mim? Veio. Como posso me sentir forte com isso tudo? Não sei, mas sinto. Manda vim.

terça-feira, junho 24, 2008

Keep it coooomin' love

hic! sem mais.

domingo, junho 22, 2008

A horinha chegou. Essa parte da noite do domingo que, pra minha superstição, decide o resto da semana. Chegou chegando. Há muitas e muitas semanas eu não tinha tanta consciência das metas. E do momento. Desbastar o mato alto. Pouco a pouco, vamos conseguindo. Tem seu lado ruim, a vista começa a firmar e me faz perguntar: como deixei as coisas chegarem a esse ponto? Não importa agora. O bom é que não deixei chegar ao fim. Encontro o apoio necessário. O que é bom, porque eu subo num morro e vejo o tanto que tem pra consertar, pra corrigir, pra melhorar. Sozinho seria muito mais difícil. Sensação de ser novamente por inteiro. Isso acalma e dá energia. Chega de metáforas: são onze da noite do domingo. Descansado. Satisfeito. Vou dormir cedo, dormirei o necessário. Aconteça o que acontecer, vou logo cedo pra Atibaia, sem enrolação. Faço tudo o que tiver pra fazer lá. Segunda cedo será espartana. Pensar assim dá força, dá ânimo. Vai rolar.

sábado, junho 21, 2008

GOL SOFRIDO
GOL AFLITO
GOL BENDITO!!!

(Oswaldo Maciel, o melhor narrador do Brasil)
Dále, Maciça!

sexta-feira, junho 20, 2008

ACADÊMICOS DE MADUREIRA (...) NOTA (...) SEEEIS.

Com uma nota dessas a globo focalizaria o desespero dos dirigentes, sob aquelas mesinhas armadas, um querendo partir pra briga, outro segurando a cabeça entre as mãos, tendo como fundo a galhofa das outras escolas de samba.
Mas, nesse caso, não. Anos de estagnação não se curam assim, de uma hora pra outra, convenci-me. E em fim de maio, eu teria junho pra dar os primeiros passos. E vamos caminhando, passados dois terços de mês, meio cambaleante, mas contente por não ter desistido. Foram necessários alguns cortes na carne. E quem imaginaria que não seriam? Fato é que a nota seis vale muito, dado o retrospecto. Indica que há muito o que fazer. Qualquer dia vou pinçar todos os posts em que cheguei a essa mesma conclusão. E ver se há evolução. Por curiosidade apenas, porque o que interessa é daqui por diante.
E, dando azo ao disposto no 93, nono, véio de guerra, de la constitución, digo mais: seis é uma nota composta. Após média alcançada por complexa fórmula, em que cada fator possui peso próprio, digo que, pelo avanço em si, a nota é meio, que arredonda pra um. Pela intenção, dez. Pela perseverança, cinco. Pelos vacilos, três e meio. Pelo retrospecto, nove e meio. Isso pra exemplificar alguns fatores.
O que importa é que finalmente estou consertando as coisas (na mesa, uma coincidente foto de chave de boca apontada pro meu peito. significativa).
Gosto quando as frases prontas ganham dimensão própria e revelam o absoluto de sua verdade: nunca é tarde!
Opa, galhofemos um pouco, enquanto escrevia, deram a nota da unidos de vila mercedes: nota (...) cincoooo. Tamo na frente!

quinta-feira, junho 12, 2008

COCORICÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ

domingo, junho 08, 2008

कोस्मोब्रें, वुल्गो सीते दा लुआ अली दा लिस्ट दे लिंक्स, इन्फोर्मा कुए दिया १०, terça, औ मियो दिया ऐ दोईस, कांसिदेरादो já ओ टेंपो उनिवेर्सल, अ लुआ será ओफिसिअल्मेंते क्रेस्सनते. ऐ एउ ओफिसिअल्मेंते इन्फोर्मो कुए एस्तारेई almoçando कॉम मु कोलेगा एम् अल्फविल्ले, नो रेस्तौरंते किलारिका, प्रोवावेल्मेंते न फिल दा पिकान्हा, नो एक्सातो horário दा lunação. Até lá, अ लुआ वाई अपरेसन्दो एम् सुआ सिल्हेता मिस एलेगंते, अ कुए मिन्ह मूसा से रेफेरिऊ कामो सेंदो लुआ दे देसेन्हो अनिमदो. ऐ, até lá, एउ वोऊ कोन्तिनुंदो अ मिन्ह नोवा फेस, कुए होजे कोम्प्लेता सुआ प्रिमिरा समाना दे विदा, कुएम तेम ओ ऐ-मेल दो गुइनेस aí. ओंतेम फुई औ कासमेंतो मिस ओरिजनल ऐ उम डॉस मिस गोस्तोसोस दा मिन्ह विदा. मास इस्सो एस्क्रेवेरेई नो मदुरेइरस, ओंदे अ नोइवा टीबी ब्लोगुएइअ. होजे वी अ दूर रेअलिदादे दा विदा. कुए तेम सु लडो तेर्नो, कामो अ रेअलिदादे सेम्प्रे तेम. ऐ कुए ते अपगा ओऊ, अन्तेस, bagunça अल्गुंस parâmetros बसिलारेस.
एन्कुंतो अ लुआ वाई सतेलेतेंदो अ तेर्रा, कुए mantém ओस सुस रेगुलारेस मोविमेंतोस दे rotação ऐ translação, वमोस ऑउविन्दो अकुई ऐ अली अल्गुमस confidências ऐ पेर्सबेमोस पोर trás देलस अल्गुंस legítimos अन्सेइओस्, ओस कुईस नोस कुसम उमा सरता अगोनिया, पोईस não पोदेमोस satisfazê-लॉस, कुंदो ओस्तेंतामोस अ कुँलिदादे दे उम पुन्हादो दे लेत्रिन्हस कुए तोर्सम पर उम टाइम दे फुतेबोल, एस्क्रेवेम अर्तिगोस ऐ अब्रेम ओ अबकाते अन्तेस दा होरा, फजेंदो-ओ पेर्देर-से. Não, não são metáforas. नेम ओ अबकाते, कुए रेअल्मेंते फोई अबेरतो, नेम अ अगोनिया, कुए रेअल्मेंते फोई सेंतिदा.
पोर ओर डिगो कुए, एम् relação अ उम अस्पेक्टो, अ sensação é दे कुए से está नम रियो इमेंसो, दे बर्कुंहो, अ तर्दे अमेना, pássaros नो ceú. imensidão दे उमा मर्गेम अ ऑउत्र, प्लासिदेज़ ऐ कालम. मास कुए बरुल्हिन्हो é इससे कुए औमेंता? अह, लीग não, é só उमा क़ुएदिन्ह अली न फ्रेंते, पेकुएना कातरता कोन्हेसिदा कामो véu दे नोइवा, só उन्स दुजेंतोस मेत्रोस, tranqüilinho, सेगुरा aí.

quinta-feira, junho 05, 2008

Fluminense.

वचस नोस तिररम दा लिबेर्ट्स, मास होजे वचस मी कोन्क़ुइस्तरम्. कोरोअदो पलास declarações दो लुइज़ अल्बेरतो apóso ओजोगो. फिनल मेरेसिदा. ऐ não देइक्सा दे सेर त्रिकोलोर.
*
सिद्दिंह, लीग não, फोई तुदो फोर्जदो, पर इम्प्लिकार कॉम अ सुआ पेस्सोया. फीका नेर्वोसो não, पेरिफेरिया र्स्र्स.

terça-feira, junho 03, 2008

सेगुन्दो दिया. desintoxicação. एउ त्रेमेरिया, से फोस्से उम द्रोगादो. चोरारिया, से फोस्से उम बेबुम. मास कामो ओ लांस é दे ऑउत्र ओर्देम, एउ अपेनस फीको एम् स्लोव्लोव्लोव्लो मोतिओं. मास tá मेल्होर कुए नाडा. अ चम tá अससा. Não देऊ आइंदा पर जंतर लेन्हा, उम ग्रावेतिन्हो सेकुएर. मास एल tá अली, कामो अकुएला फ़ोगुएइर दा अरिया दा प्रिया दा नोइते दो डिस्को वोअदोर. तंतोस एनोस से पस्सरम. ओंतेम उम होमेम दे ९० एनोस ओल्होऊ फुन्दो न मिन्ह अल्मा ऐ कांफिर्मोऊ ओ कुए मु avô já मी दिस्सेरा, também कॉम ९०: कुंदो वक मेनोस एस्पेरा, वक कहेगा ओंदे एस्टु. अ विदा वोया. ऐ não, não, não, não काबेरिया नम पोस्ट ओ कुए तेंहो अ दिजेर अ रेस्पितो. नेम वोंतादे दिस्सो एउ तेंहो. कुएरो अपेनस रजिस्ट्रार. फिल्हा, वक आइंदा não एक्सिस्तिया कुंदो ओ पापी एस्क्रेवेऊ इस्सो. ऐ एउ já ते अमो. फिल्हो, देस्कुल्पा, मास वेइओ अ पलावरा फिल्हा. से वक não तीवर उमा irmã, पेंसा कुए टू पी नुन्चा फोई बोम पर अदिविन्हार एस्सास किस्स. मास ओ अमोर é ओ मेस्मो. न वेर्दादे एउ सी कुए वचस serão उमा फिल्हा ऐ उम फिल्हो, औ मेनोस. Não मी पेर्गुन्तेम, एउ só सी. ऐ não अप्रोवेइतेम ओ फतो दे पोदर लेर अस फ़्रक़ुएज़स् दे सु पी पारा मी देसोबेदेसरेम. सेगुन्दो दिया. ऐ अ चम अकुएस.