quarta-feira, setembro 23, 2009

Tinha um tempo em que eu sabia tudo de música. As informações vinham da bizz, que hoje tem outro nome, mas tinha a guitar não sei quê também. Mas nesse tempo eu não sabia nada da minha música. Era a música do grupo, da aceitação, da qual eu gostava e ainda gosto. Mas não é a música minha, essa eu descubro aos poucos e morro sem terminar.

Um pouco antes, eu sabia de política superficial. Essa política que hoje me enoja e com a qual – carma, que é karma – preciso lidar todos os dias. Mas a política com pezão mesmo, eu tive um vernizinho e jogo o seu aprofundamento no mesmo idílico futuro do meu pomar, das viagens, dos projetos descomunais.

Durante todo esse tempo, até um desses dias 23 aí (lembrei de ‘amanhã é 23’, ela ficou mais melancólica), eu tinha uma presença física que hoje é presença de saudade.

E eu repito, sabem todos que sou repetitivo, que à minha direita tem um pequeno mural de cortiça e no canto superior direito, onde eu colei um post it com uma mensagem pessoal, tem a foto dessa presença. Ele de pijama e eu diminuto, vestindo o que hoje descobri ser um “body” ou algo assim, testas e espíritos unidos, sorrisos plenos, ele me ensinaria tudo e eu aprenderia um oitavo disso. Ou uma oitava.

Ele sempre teve as respostas todas que eu precisava. Não falhou. Só não respondia àquilo que eu não tinha coragem de perguntar.

Todas as mulheres com quem fiquei, sem exceção, olham pras minhas mãos e dizem: são lindas. Eu olho e vejo uma mão normal, cuidada no “trim” e olhe lá, mas eu olho e vejo a mão do meu pai. Essa mesma que eu vejo na foto desfocada, me sustentando como sempre me sustentou.

02 anos e cinco meses que eu não te abraço.

Já tivemos 01 ano e sete meses e três dias,

Seis meses e dezessete dias,

Um dia,

02 anos, quatro meses e vinte e nove dias.

Eu não te abraço mas vc me deu régua e compasso e, sim, mesmo sem tuas respostas salvadoras, eu vou na onda do Ministro, traçando o destino do meu jeito, todo errado, como diria o Mautner, de quem o Ministro e eu somos fãs.

E agora eu vou à réplica, vou às alegações finais.

Tudo isso eu já disse.

Mas quando me der na veneta eu vou repetir

Nem que seja só isso

Pq só isso já é muito pra mim.

Bom resto de semana a todos.

Chove, eletricidade.

Hoje eu vou ao show do Ferreirinha, quem quiser venha comigo.

terça-feira, setembro 15, 2009

CAMPANHA

Sou são paulino e NÃO quero o Morumbi sediando jogo da copa!

segunda-feira, setembro 07, 2009

cousas doudas

Maritramontina eu só conheço assim, tudo junto e com a arrobinha do twitter na frente. Ela é jornalista e cuida de música no (site!!) do UOL. Tricolor, consta ser amiga de grandes amigos meus. Desses que se emanciparam das arrobinhas, que me viram muito pouco e alguns dos quais considero já de infância.

Com a Cíntia eu fiz cursinho pra concursos em 2005. Centeeeeeeenha, eu berrava baixinho perto da orelha dela, pra dar bom dia. Fizemos aquelas amizades de cursinho, voltávamos de metrô, fomos a casamentos juntos, almoçamos e jantamos, rimos, xingamos examinadores de provas, ela passou num concurso no Rio, eu passei noutro aqui perto e, palavrinha que acho bacana de escrever mas não de sentir, unfortunately, perdemos o contato.

Ambas moraram num site, em alguns momentos (ou horas?) do dia 05 pra 06 de setembro de 2009. E sei lá por quais cargas d’água eu fui parar lá. Era dessas páginas que simulam uma casa, daí vc clica na geladeira, a geladeira abre e acontece algo; vc clica na TV e começa um programinha; vc clica no som, toca uma música.

Era um sonho bacana, no início. Eu estava dentro do site e as anfitriãs lá, conversando entre si coisas que já esqueci.

Não consigo ver relação alguma entre a Mari(Ana?) e a Cíntia. Tentei no sonho (porque qdo sonho, já sei que estou sonhando), tentei quando acordei, quando contei pra mari pelo twitter e agora. Não tem relação. Nenhuma. E elas moravam num site e eu estava lá.

O lance é que o sonho não acabava e eu já tinha clicado em todos os itens. Pensava, no sonho, que aquilo tudo parecia A Caverna do Dragão, que teria um portal pra eu acordar, mas Mestre dos Magos algum apareceu pra ajudar.

Talvez o pior de tudo tenha sido eu, que não ando muito bem, em vez de aproveitar a loucura toda, pensar nos prazos (dia seguinte era domingo), que tenho que reunir com a cliente, pagar as contas, fazer a última inspeção veicular.

Eu realmente não ando bem. Mas pelo menos deu vontade de escrever, como “sói acontecer”, toda vez que me despeço, só pra todo mundo achar que “estou me fazendo”, como vcs dizem aí no sul. Boa semana a todos.