terça-feira, março 20, 2007

Um pré-preâmbulo

Se tu fechas os dedos da mão esticados, verás que dos vãozinhos formados pelos nós surgem janelas, quando próximos de teus olhos. O olhar o mundo com (inúmeros) olhos de criança, da música, compreende esta minha manha. Desprezo o universo, emolduro o objeto específico da observação. É assim que enxergo as mulheres gaúchas. A categoria das mulheres gaúchas, tal como aqui exponho, não prescinde dos vãos de meus dedos. As janelas formadas pelos teus certamente ensejarão resultado vivamente distinto.

As minhas janelas são teus blogs, mulheres gaúchas.

sábado, março 10, 2007

urgência

Vem, vem comigo, me abraça bem forte e me beija, vamos fincar nossa bandeira, roçar o pasto, reforçar as cercas, arar e produzir. Vamos separar os bons dos maus grãos, utilizar todos, cada qual na sua peculiar função. Me dá um tempo sozinho, eu preciso ajustar a minha armadura, aprumar minhas armas, afiar minha lança, devo fazer uma viagem nem longa nem curta, nem rápida nem demorada, preciso ir até a minha essência e voltar com as provisões. Os inimigos virão e, quase certo, não virão de longe, virão daqui de dentro, serão meus medos, minhas dúvidas, minhas fraquezas os meus inimigos. Fica tranqüila, em movimentos circulares eu receberei, desviarei e imprimirei um novo rumo às suas energias, recondicionando-as às leis do universo. Assim, seremos a cada dia mais e mais felizes. Nessa hora, estaremos tranqüilos. A jornada já começou, tantas vezes desiniciadas as jornadas já quedaram, mas eu te digo, a jornada já começou. Os inimigos já mandaram seus mensageiros, podemos avistar na espreita a desorganização, o tumulto e, principalmente, as falsas necessidades. Mas fica tranqüila e torce por mim, que a jornada já começou.