sábado, abril 14, 2012

Onze e vinte, chega, pronto, eu vou. Desisto de ter desistido, eu vou e pronto e acabou. Não vai dar tempo. Foda-se. Eu vou. Banho, roupa amassada, desodorante, perfume, dentes. Eu vou. Alguns fogos aqui e ali. Chave do carro, droga, cadê, cadê. Eu vou não, eu já estou indo. Saco, o champagne. Enrosca irritantemente no mesmo ponto da virada da chave. Bonito o chalé. Grama molhada, cascalho, cascalho, obrigado, gente, eu vou até lá, alguém quer ir? Valeu, pra vcs tbm!! Carro, pneu agarrado no cascalho isso é quatroporquatro porra. Põe o tal quatroporquatro, vinte pra meia noite. Fogos aumentam, mas ainda aqui e ali. Rádio rádio. Blutú. Shãfou. Aí, que música é essa? Que porra, eu nem sei o que tenho. Essa vai ser pra todo o sempre a música pra esses momentos. Depois eu vejo quem canta. Mania de ficar baixando e depois esquecendo. Garoa. Estrada de terra. Ninguém, ninguém. Eu não vou morrer. O mundo é meu. Eu vou é acelerar. Quinze minutos. Vale da lua. Linda lua deve estar atrás das nuvens. Meses depois, descobriria o que conto agora: MINARETS. Ripit. Minarets novamente. Ano e meses depois, desenharia mandalera ao som de minarets no ripit. Pegada brasileira, dave matthews nem sonha. Mas eu sonho. E sonhei. Dez minutos, vaga providencial. Ruas de pedras. Feliz ano novo, malucada!! Cidade em corso indo pro morro do cruzeiro. Superlotado. Sete minutos, corre porra! Cinco, parou, já estou na pedra. Não dá pra subir no morro. Todos os malucos do mundo vieram pra mesma pedra. A vibe. A liberdade. Nossa, é mesmo, o champagne! Feliz ano novo pra vcs também, desconhecidas. To aqui mandando um SMS. Feliz ano novo! Feliz. 
Feliz tudo de novo, mundo.