Carta a você.
"E que amo, amo. E pra sempre vou amar. E se você que estiver lendo for outra mulher, saiba que isso nunca vai mudar. Mas eu preciso ver de que jeito é. Porque ela merece o tudo e se o tudo eu não tiver pra dar, com dignidade terei que me retirar". São Francisco Xavier, 10.3.12.
Nosso telefonema confirmou o que já entrevíamos.
Acalmamos nossos corações, embora num primeiro momento tudo fervilhe e gire.
Acalmamos.
Acalmamo-nos.
Você é a melhor mulher do mundo.
Uma vez eu disse isso aqui e vc pediu pra retirar.
Pode pedir de novo, dessa vez eu vou deixar.
Você é a melhor mulher do mundo.
Todo o conversado ficará guardado entre nós dois, não vem ao caso dizer a mais ninguém.
Todos os momentos vividos, eles são nossos.
Somente nossos.
Nós conquistamos e construímos esses momentos todos.
Será uma lembrança?
O que será?
Não sabemos.
Como vc disse: a vida nos responderá.
Mas já podemos responder uma coisa, antes mesmo de perguntarmos: foi muito bom.
Apesar dos motivos que culminaram com essa carta a você, assim, de longe, foi, de longe, muito, muito bom.
Cresci demais com vc.
Imagino que vc tenha crescido um tantinho assim comigo.
Nosso amor não morre, ele se transforma.
Transformou-se em algo que um dia saberemos bem identificar.
Choremos o que tivermos pra chorar, mas eu quero ver - e verei - logo, logo esse sorriso aberto no teu rosto lindo, tua principal característica, que faz de você, única.
Essa carta é tardia?
Aparentemente, sim.
Por outro lado, sempre é tempo de dizer as verdades.
E a verdade é que vc é a melhor mulher do mundo.
Conte sempre comigo.
Desde o momento do polegar dobrado na casa da Gi até o futuro ainda desconhecido.
Se falhei muitas vezes até aqui, nessa nova condição tenho a capacidade de te ser pleno.
E vou ser.
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