quinta-feira, maio 01, 2008

Esses escritos de meu algoz são nauseantes. Em tudo, uma tentativa de percepção interessante, uma eterna busca de um ponto de vista singular. Um refletir sobre determinada situação. Nauseabundos, seria a expressão correta. Nas sinuosas e frias curvas das sinapses, Casimiro pensava em quanto tempo era perdido em pensandos-sobre. Madureira nunca reclamou com todos vcs sobre como nunca se desvencilhou totalmente de seu modo de ser, de 16? É de indagar-se, já que estamos num veículo essencialmente escrito, porque é que ele nunca amadureceu a sua escrita. Por que Madureira escreve e olha o mundo sempre com seus dezesseis anos (e alguns conceitos jurídicos a mais, como ele mesmo gosta de vangloriar-se)? É porque deixa pra lá o seu feijão com arroz, fato que lhe permite apenas os cheiros dos petit gateaus. Lá nas sinapses, Casimiro quer concretude, quer verbos, quer movimento. Esse weblog tornou-se uma telenovela, aliás, era o que estava escrito no cabeçalho, antes da gloriosa ocupação. Não importa se das sete ou das oito, Casimiro deita fora. Casimiro é sobretudo um jacobino. Guilhotina aos folhetins. Aqui agora é carne crua, é comendo vidro que se vive direito, pra ficarmos só com o velho e vermelho barão. Que, aliás, Madureira não cansava de ouvir, em seus dezesseis. Quieto aí, algoz, nem tente essa tola manobra, agora Casimiro rulez.
E, agora, podem ler, embora vcs, amigos do sentimental, ainda não tenham minha confiança, sobretudo esse aí que escreve cartas vindas da itália (não, algoz, carinhas sorridentes são contra a nova ordem).

5 Comments:

Blogger Vica said...

Risadas estridentes pode??

4:33 PM  
Blogger Daniel said...

Certo que bebeu Varsol.

11:09 PM  
Blogger Carol said...

Humpf... Se comer caco de vidro e vier pedir pra eu suturar depois... vai ver só!!

10:27 PM  
Blogger Vica said...

Cachorreiros, os dois.

5:13 PM  
Blogger Bisturi Amarelo said...

Gosto mais do Casimiro.

7:32 PM  

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