sábado, fevereiro 16, 2008

ONZE E ONZE, MEU FILHO!

Sem tempo pra pensar, escrevo esse. Traçava eu estratégias poucas pra me livrar das pastas e petições que se imiscuiram indevidamente em meu fim de semana, quando toca o celular. E quem me chamava, povo? quem me chamava? Caveira, meu capitão: quem me chamava era o Ferreirinha! Eu tenho profunda pena das pessoas que não têm um amigo como eu tenho o Ferreirinha. Ferreirinha, provavelmente direto dA Patada de Jundiaí, veio pra dar sorte pro meu fim de semana. Ferreirinha chamou desde logo a atenção e justificou seu telefonema pelo fato crucial: estava lá matutando quando olha pro relógio e vê: são onze e onze, eu preciso ligar pro madureira.
É assim que as coisas são. Adoro os cds, livros, camisas que as pessoas me dão de presente.
Ferreirinha, contudo, é o único capaz de imortalizar (falei errado no telefone, falei sacramentar) um horário e me dar de presente, pro resto da vida.
Ferreirinha, ele não agüenta mais ouvir essa prosa, é, pra quem ainda não sabe, a prova de que o lado B é viável. E pra que ninguém pense em nada simplesmente underground, indie, ou coisa que o valha, explicito que, pra minha filosofia de botequim, todos temos uns muitos Lados B, universos de possibilidades de condução da vida, bastando pra isso ter as necessárias ousadia e coragem, e assim deixarmos de ser os pequenos burgueses que somos. Salve, Ferreirinha, e parabéns, pois finalmente foi-se embora o vocalista da tua banda, gente fina e tal, mas o único cantor com língua presa que jamais conheci. Bora comer pirão no mercado um vinte avos de junds! CMU, against the world, luz do post, brasil novo, dito pé de breque, eglacy teresinha, pra todo o sempre.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

um abraço do tamanho do sol

3:15 PM  

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