segunda-feira, janeiro 07, 2008

Estou no período de três dias sem parar de pensar no filme. É sempre assim qdo vejo um filme, uma peça, uma exposição, qualquer coisa muito boa.

É impressionante como todo amor visto de longe é o mesmo. Vc tem que firmar bem a vista pra a(e com)preender as nuances. Parto sempre da premissa de que, se Gabriel García Márquez escreveu, é bom. E foi. Não vou fazer sinopse do filme em si, primeiro pq todo mundo já assistiu ao amor nos tempos do cólera, segundo pq não sei fazer mesmo. O livro foi comprado em seguida. Mas não pra mim. Fujamos da bobagem de comparar pitanga com carambola, azul com amarelo, livro com filme.

O amor que vence o tempo. Não é a primeira vez, nem a última, que isso vai ser retratado. E isso não importa. Importa é que foi retratado de uma maneira, prestem atenção para a profundidade do conceito: muito bacana. Se todos nós mudamos, porque algo tão inerente a nós não mudaria? Sim, o amor muda. E quem não sabe enxergar isso pensa que o amor acaba. Aí, os mais afoitos já emendam que: se acabou, é pq nunca foi amor. Essas coisas assim, tipo leite com manga, tomar banho depois de comer.

Me gustan muchísimo los nombres de Gabriel: desde o inigualável Aureliano Buendía, ao Florentino Ariza de hoje à tarde.

O amor muda conforme mudamos. O que não significa que perca a sua intensidade. Obviamente um amor pode acabar e, ainda assim, ter sido amor, já que manga com leite, definitivamente, não faz mal. Mas isso não é regra, nem exceção. Fatos acontecem e, dentre eles, os amores de décadas, os amores “pra sempre”.

Esse filme é essencialmente um filme triste, embora com algumas tiradas cômicas, outras “apenas profundas”. Saí da sala com uma certa sensação difusa, que ainda não elaborei direito. Essas sensações que costumam dar qdo se assiste a algo maior do que a sua mente pensou até agora. Ou apenas diferente. Aí vc pensa nisso durante uns dias, chega a algumas conclusões, ou não, e o resultado disso tudo é cultura agregada e vc fica uma pessoa um tantinho melhor que antes.

Eu vou pensar nos próximos três dias no que seja o Amor, sei disso. Foi o tema que García (ah, esses Garcias) Márquez e o inglês diretor do filme lançaram pra semana.

Só essa musiquinha da Shakira, que podia sair um segundinho da minha mente já, não?

Minha resolução é de passar seis meses sem fumar um cigarro, deixar as três unidades a que me dei o direito pro segundo semestre. Ainda bem que tô mais firme nas resoluções nesse iniciozinho do ano (principalmente as das listas dos desejos, como homenzarrões dizem) pq a vontade agora era pitar um de palha na varanda pensando nisso tudo. E descobrindo que sensaçãozinha chata é essa, saqueto. Boa semana a todos.

7 Comments:

Blogger Carol said...

Ainda não vi o filme, mas já viciei nas músicas da Shakira!
Beijos.

12:31 PM  
Blogger Madureira said...

o filme é bommm, o filme é muito bommm, oê!

7:36 PM  
Blogger Vica said...

Não é o filme que é bom, é a história. E pára de fumar, que péssimo hábito.

11:17 PM  
Blogger Madureira said...

blé! não tenho o hábito de fumar. o filme é bom tb, achei. mas vou esperar muito pra ler o livro agora.

11:30 PM  
Blogger Daniel said...

Bom, tu já sabe o que eu acho e qual o efeito colateral dele.

Excelente.

8:23 AM  
Blogger Madureira said...

ehe, comment parábola sob a árvore da iluminação. bratz!

8:55 AM  
Anonymous Anônimo said...

o amor até o morrer do sexo... fumar é lindo, mas como o amor, que muda, mudamos os olhos aos vícios. ao fim, tudo uma derrocada. velhos pensam em parar de fumar e broxam. Em consideração a isso, vou acender meu milésimo cigarro, soltar bem leve a fumaça, lábios entreabertos, olhos oblíquos, abrindo as pernas para o sexo que não será

12:56 AM  

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