E-laiá, a minha nerdice. Será que foi tudo um ciclão?
Uma curva que começou naquele quadrante 2, a partir do zero.zero, que fazíamos na aula (que aula era mesmo? matemática?), ia subindo a curva, chegava no ápice (ou apsi, como me disseram dia desses e custei a entender) e descendia, até chegar no sei-lá, quinze.zero, morte morrida da curva matemática?
Um dia a minha namorada brigou comigo e eu não fui dormir na casa dela naquela noite, pedi abrigo pro meu amigo bronza, já que estava tarde pra voltar pra atibas. Não sei se estou misturando as ocasiões, mas foi aí que ele me falou de um negócio chamado blog. Fizemos um desses blogs, acho que um trocadilho com o sobrenome de um amigo nosso, "o lado b do orixá". Nome pouco comercial. Meu nome, andrade madureira e o nome dele, blog ao contrário, começaram a servir de ponto de partida, até que fundamos a comunidade dos madureiras. Posteriormente, agregamos o ferreirinha, o único escritor de verdade, a dani.ella, publicitária de verdade e, por fim, a bisturi e a jurubeba, ambas criminalistas de verdade mas adoravelmente mequetrefes como nós, pra escrever no blog.
Aí foram criadas as divergências, o aqui manda o golb e o madureira do b, coexistindo com a célula mater até o presente momento.
Seguidinha veio a febre do orkut. Quinhentas comunidades, recados múltiplos, amigos de infância perdidos e reencontrados.
Ao mesmo tempo, tardes infindáveis no msn. Sete ou oito neguinhos simultaneamente, quadradinhos bombando.
Aí eu já devia ter entendido uma coisa. À exceção de meu mestre siddartha, todo mundo da primeira leva enjoou de tudo e eu continuei, mas agora com novas amizades, vide a tabeliana e a hermanita. Escrevendo menos nos blogs, enjoado de orkut, s0br0u apenas o msn, firme, forte e renitente.
Mas agora sinto o ciclão acabando. Bobagem, impressão? Vai lá saber. Eu não vou mais me despedir, pq minhas despedidas são risíveis. Mas me pergunto: será que finalmente esse ciclão online-offlife tá indo dormir o sono dos justos?
Vai lá saber.