Qualquer novembro desses
Ouvirei o ruflar de asas
Que me erguerão para o Eterno
Cavalgarei os ventos
Com a brida da chuva
Que me levarão a rodopiar e rodopiar
Numa ciranda alegre , correndo todos os mundos
Carregarei na garupa
As minhas lembranças e as minhas cantigas
E os meus quatro rostos queridos
Abraçarei o sol e beijarei a lua
Dançarei sozinho na amplidão dos ares
Iluminado no esplendor de todas as cores do arco-íris
Embriagado das gotas de orvalho com o escurecer
Depois, deitarei nas nuvens
Aninharei meu corpo no regaço do amor
Me cobrirei com o manto da noite estrelada
E dormirei sem sonhar, sem sentir
Para sempre,
Em paz.
1 Comments:
Mestre.
Tá no sangue.
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