domingo, outubro 23, 2011


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"Costa da Morte - que seja a morte dos meus medos
Finesterrae - Fim da Terra - Que seja o fim das minhas ansiedades
Meus pés descalços, firmes nesta rocha - que seja minha humildade sólida
Que sólidas sejam minha fé e minha autoconfiança
Que puro e íntegro seja meu amor
Que eu seja mais leve, mais tranquilo
E que sempre esteja pronto a ajudar quem de mim precisar
Que a caridade e a honradez sejam meus guias
Que a positividade seja sempre presente, assim como esse sol que me ilumina, 
No altar dos celtas, ARA SOLIS
Que eu não me afaste dos ensinamentos de Jesus, tão evidentes nestes últimos dias
Que eu os evidencie nos demais
Que eu seja flexível, justo e sempre pronto a perdoar, a quem quer seja, pelo que quer tenha feito
Que essa imagem grandiosa fique para sempre gravada em minha mente e em meu espírito: céu, sol, nuvens, água, ondas, rochas
Que seja símbolo de uma guinada espiritual e prática em minha vida
Que eu seja instrumento e agente de transformações positivas a tudo e todos que estiverem ao meu redor
Que a minha vida seja como um caminho, como O Caminho, como o meu caminho, 
De onde vim, de onde estou, para a Felicidade, a partir de, e, sempre, agora".

Esta, a minha oração pessoal, desde então. Sintetizou bem, satisfiz-me com o resultado. E pq colocar aqui, quase mês depois, sem ocasião, nem data, especial? Não sei.
Sei é que tem gerado resultado, é poderosa a oração. Com o tempo, virei a sintetizá-la mais. Por enquanto fica assim, versão estendida, como se estendido eu ainda estivesse no altar do sol. 
E o estado de serenidade que fico ao me voltar a ela me propicia alguns entendimentos. Um deles: eu preciso dar um jeito no meu trabalho. Preciso dar um jeito de criar cabritos jurídicos. Numa tarde de sábado já há uns bons anos, à beira da piscina, perguntei a um amigo bem mais graduado como poderia reestudar o Direito. Ele, generoso, pegou uma folha de sulfite e preencheu-a a lápis, com bibliografia e diretrizes, propedêuticas e filosóficas, que me daria uma base muito boa. Empolgado, comprei os livros indicados e não fiz mais nada depois disso. Estão lá os livros, às vezes folheio um ou outro, sem método algum. De lá pra cá, experiências me fizeram ter uma base legal. Porque depois daquilo fiz especialização, vários cursos preparatórios, esse mestrado highlander, dei aula, atingi um nível que considerei bom e hoje é apenas razoável.
"Que seja símbolo de uma guinada espiritual e prática em minha vida". 
Pois bem.
Eu preciso readquirir o tesão pelo Direito. Antes de os pretendidos cabritos jurídicos resumirem-se aos cabritos fáticos. 
Dou-me até o final de 2011 para isso.
A maneira não vem ao caso. 
É só pra registrar.
Ara Solis.

8 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Oi, aqui é o Ivan, tudo bem?

Pô que texto legal, que oração bonita.

Tudo de bom, abração.

12:18 PM  
Blogger Madureira said...

Ivan primo ou ivan da dona maria cordeiro??

11:29 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ivan da dona maricordeiro, amigo do manabu.

10:59 AM  
Blogger Madureira said...

Ivan, que estranho, vc virou evangélico? Kfôôô, rapá?!
*
bãterflai, que bom. Problema ali é os cabritos cairem pro mar. Íngreme!

8:03 AM  
Anonymous Anônimo said...

kkkkkkkkkkkk MATTTTTTTTAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOOOOOOOOO O FIDAMARICORDEROOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!

Vou te add no facebook

10:39 AM  
Blogger Danni Ferreira said...

saudade desse quadradinho dos comentários, espalhado em tantos blogs amigos por aí. saudade de tanta coisa e tanta gente e de outros tempos. pronto, matei um pouco. posso voltar a viver.

4:22 PM  
Blogger Bisturi Amarelo said...

Da Guarda do Embaú só lembro do incidente de quase ter sido apedrejada.
Era verão. Fazia um calor senegalês. Deixei meu poodle Woody Allen, então filhote, no carro, com a janela aberta, porque é proibido levar cães à praia.
De 15 em 15 minutos eu voltava ao carro e dava água pro bichinho e deixava ele dar uma volta e fazer um pips.
Num dos retornos, havia um povo rodeando o carro e alardeando: - Quem é o dono irresponsável desse cachorrinho?!? Que desalmado, deixar o bichinho assim, nesse calor...
A turba foi se inflamando e eu quase fingi que o cachorro e o carro não eram meus.
Tudo acabou bem.
Mas é essa a única lembrança da Guarda.
Essa e aquele riozinho lindo rasgando a praia ao meio.

8:55 AM  
Blogger Madureira said...

Nossa, o Woody! Lembrei, hein?
*
Pois é, dona dani, não existem mais blogs. Mas viva a resistência! hehe.

7:07 PM  

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