quinta-feira, julho 31, 2008

Todos os sonhos do mundo

Jorrando e curveteando numa cachoeira de raftings e tucunarés

Compostela o caminho te chama, fica sussa, disse meu amigo da saudade que dói

Hoje faz aniversário a musa da minha adolescência, que esse meu amigo beijou.

Virou minha melhor amiga e depois sumiu na poeira das galáxias (mas tá viva, segundo consta, a 60 km daqui, assusta não).

Não é sina não, pensamento. A musa de agora vai ser amiga pra sempre, a galáxia que poeire em outro lugar.

Nesse esquema que só dá certo pq é nóis. Não serei jamais jason, ela me assegurou.

Muito menos assemelhado.

Todos os sonhos do mundo, a água vira chocolate e os peixes são de ovomaltine

Sobre o rio eu de taquara varejando.

Varejando.

E varejando.

A camila escreveu time is running out no twitter e eu fui ver no sonora.

Agora toca mais uma vez. Coisa boa que é isso.

Me sinto um velho brincando com a dentadura na língua, é danifisha que me fala de snow patrol, é camila que me fala de muse, assim, como eu falo do queijo do tio Zé Carlos, e eu nunca tinha ouvido falar.

Mas eis que meus dentes voltam ao lugar e faço bolas com dois tridents (que uso aos pares pra fazer volume e bolas), pq agora são todos os sonhos do mundo, seguro num galho que me acertaria a cabeça no rio de chocolate e faço essas ginásticas nas barras que encherão os picuás em pequim.

E o galho vira pupunha que como com sal e limão.

Eu amo o Brasil, eu amo de amor. Assim como amo miseme , minha mãe e o meu tricolor. Vontade de ir pra Amazônia, pros canyons gaúchos, fazer secho na praia que vai dar na praia do satu, pra arrematar com um saturno e planos de sociedade, bom e velho satu, dos cocos, dos saturnos e da sabedoria cabocla que me borbulha o sangue.

Satu do meu eterno plano B. Não importa qual seja ele.

Mas voltam todos os sonhos do mundo e eu chego no mar. Marzão de silêncio e nutella. Eis que, eis que, isquê, isquê, lagartão, tem uma fenda, redemuinho, vai tragar, engolir eu, perna já foi, quadril que se vai, braço, peito, ombro, pescoço, taquara, vlup.

quarta-feira, julho 30, 2008

AÊÊÊÊ, REBOCO DE IGREJA VÉIA, QUISSUCO COM MORTANDELA!
Consoante irrefreável alarde, por todos os meios dos quais lembrei, acabei a mardita monografia, os marditos comentários aos acórdãos, estou livre pra escravidão de verdade, que começa em... agosto. Depois de amanhã. Como amanhã trabalho o dia todo, minha última tarde de férias acaba em cinco minutos. Fiz ficha na locadora mais 'pertinha' e passei uma hora e quinze de cueca e medo no quarto, mandando pro peito minhas geléias de mocotó, gelatina de morango, sucrilhos seco, bolacha, moti, paçoca, polenguinho e suco de pêssego. Sem culpa nenhuma que hoje sou merecedor. Vamos à análise madureira de cloverfield.
Pra não parecer que tô só imitando a dani m., que espinafrou o filme, lembro que falo em assistir a ele desde janeiro. e lá vamos nós:
Filmão da porra, meu! Talvez essa misturança na barriga tenha me feito assistir ao filme pensando em mira y lopes, já que to lendo um livrão da porra, meu!, por ele escrito: os quatro gigantes da alma (medo, ira, amor e dever). Esse livro faz lembrar qdo tinha uns cinco anos e gostava de sair pela cidade, nos ombros do tio filo, com um papel de sonho de valsa nos olhos. Mira y Lopes funciona como esses filtros e talvez isso me deixe um pouquinho mais chato do que o usual: desde que comecei o livro, estou "lendo" a realidade de um jeito diferente, novo e, por isso, divertido. Parece que realmente tudo se reduz a isso: desde a sensação no meu esôfago imediata à notícia de que a outra Secretaria não me emitira a certidão que solicitei, passando pelo aperto dos dedos ao volante quando um motoca tira fina e ainda olha feio, analisando os gestos das pessoas e os palavrórios que envolvem os gestos, tudo. Até cloverfield. Nada como um roliú de monstro pra deixar bem caricato os atos de heroísmo. Mesmo não havendo espaço mais pro super-herói que tirou a sunga vermelha, caiu do cavalo e morreu. Gostei muito do Jabor falando do Batman, que depois do Osama o herói americano sente medo e confusão. Mas voltando ao cloverfield, além de mirar y lopear o filme todo, o legal foi ver o ridículo das nossas preocupações, como na festinha do início. Eu vejo a realidade assim, como uma festinha dessas. A gente é um bando de anestesiado, não importa qto tenha na conta do banco, nem se tenha ou não conta no banco. Cada um com os seus objetos de anestesia. Até vir um cloverfield e ficar mais evidente o estado de zumbi. Mas esse post ficou soturno, eu fui até ali, voltei, não gostei e vou publicar rapidinho, antes que delete pra escrever outro cuja preguiça me impedirá de.

sexta-feira, julho 11, 2008

excepcionalmente, parabéns!

Saio do exílio, do retiro, da gruta do alto do morro onde me enfurno na companhia de quarenta livros, na ansiedade por utilizá-los, para vir dar parabéns pra dani m.
Que cause sobressaltos esse post, a dani m. é minha amiga e eu vou falar dela hoje.
Ela é meio moça do tempo. Porque vem do sul e, se sente frio, calor, muito frio, muito calor, batata: dois dias depois os paulistas sentem frio, calor, muito frio, muito calor.
Pra quem assiste sex and the city, ela é a charlotte (tomem-se quinhentas visitas diárias a esse blog, atrás da charlotte. tomara que se escreva com um tê só). Inclusive as amigas dela e ela concluíram isso. Eu não assisto essa série mas, dos pedaços que vi, a charlotte é a dani m.
Ela é advogada e deu uma reviravolta na carreira, agorinha. Fez o TAC dela depois do meu e já me ensina a cumprir os TACs. Ela tem um potencial danado e é muito bom ver uma pessoa com potencial usar as armas que tem.
Ela é mãe e tem na sua miniaturinha, além de sua extensão natural, o foco e a fonte do seu orgulho, do seu amor, de suas preocupações, é verdade, mas também de sua alegria e do ânimo pra buscar coisas novas e certas.
É muito amiga, de vestir a camisa, de brigar pelos amigos, de paparicar e de xingar, se preciso.
Falando em amizade, essa história de amizade de msn faz a gente conhecer muito mais em muito menos tempo. É um perigo sim, mas pra duas pessoas que têm a conduta honesta, os princípios bem colocados e, acima de tudo, sinceridade e compreensão, tira-se tudo de letra, pra incredulidade dos que não entendem.
Quando brava, me dá acesso de riso, o que a deixa mais brava. Mas daí passa o riso e a braveza e tudo volta bem.
Sou convicto em dizer que, se alguém não gostar dela, fuja dessa pessoa, porque só pode ser mau caráter.
Ela tem os Jasons, que são os ex-namorados e assemelhados que atormentam a vida dela, querendo voltar, ou começar algo. Tem um que até lê esse blog e às vezes comenta como anônimo, xingando. Mas como é uma barata (e mesmo assim, sem a piedade que causa um Joseph K), vc ergue o chinelo e o dito já foge.
É impressionante como em muitas vezes ela é a minha versão feminina. E isso é muito bom, porque uma opinião de uma pessoa assim é certeira.
Ciumenta de dar vontade de dar uma surra de pau de amansar louco. Mas passa o ciúme assim como passa a braveza, porque o normal dela é ser relax, alegre, tranqüila. Tem o dom de causar bem-estar em quem se aproxima dela.
É desconfiada e intuitiva. Sem alardes, nem alaridos. Ela é o que se costuma chamar, "na dela". Mas de lá, dela mesma, ela faz uns cata-ventos gigantescos catarem os ventos do mundo, pra transformar em energia boa que distribui às pessoas que merecem ser por ela gostadas.
Se vc se inclui no rol, meus parabéns. Se vc pensa em fazer algum mal a ela, declaro-te guerra. Se vc pensa em fazer o bem, ou já o faz, prepara-te, pois poderás logo mais à noite comer uma fatia de um bolo que certamente vai ter chocolate. E algum outro ingrediente.
Incontáveis os ingredientes que fazem dessa moça a minha amiga-musa. Musa de araque, porque tangível; amiga plena, porque plenitude não tem explicação e nem ressalva.
Parabéns pra vc e muita felicidade, hoje e sempre.

Em tempo: ela é madrinha desse blog, pois é a responsável pela coexistência pacífica entre o casimiro e o madureira.
Por isso quem assina este somos nós dois,
Casimiro e Madureira.

quarta-feira, julho 09, 2008

pessoas queridas. tchau procês.
exceção será feita aos parabéns que darei pra minha musa.
no mais, até agosto. se tanto.

Viva la revolución!


(gracejo provocativo para as minhas amigas separatistas). Bom feriado a todos!

terça-feira, julho 08, 2008

"Carol diz:
ele dava em cima de mim na época q extraí os sisos dele"
carolita.
Policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro realizaram ao menos 20 disparos contra um veículo ocupado por uma mulher e seus dois filhos de três anos e nove meses. A mulher havia encostado o carro, ao perceber a movimentação policial. O menino de três anos morreu, em virtude de um desses tiros, atingido na cabeça. Testemunhas afirmam que os policiais confundiram o veículo com o de criminosos em fuga. Uma mulher, uma criança de três anos e uma de nove meses. Encostou o carro. Criminosos. Em fuga. Confundiram. Acho que foi isso que eu li. Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2992984-EI5030,00.html

sábado, julho 05, 2008

Mrs. M.I. - Mas vc tem certeza de que vc quer MESMO isso?
Mr. Mad - (...)
Mrs. M.I. - Ok, podemos parar por aqui.
Mr. Mad - Uffffff

quinta-feira, julho 03, 2008

jogral

madureira: nós torcemos bastante por vcs durante os dois tempos normais e os da prorrogação. também torcemos nos pênaltis, mas...
casimiro: chupa, flu.