Todos os sonhos do mundo
Jorrando e curveteando numa cachoeira de raftings e tucunarés
Compostela o caminho te chama, fica sussa, disse meu amigo da saudade que dói
Hoje faz aniversário a musa da minha adolescência, que esse meu amigo beijou.
Virou minha melhor amiga e depois sumiu na poeira das galáxias (mas tá viva, segundo consta, a 60 km daqui, assusta não).
Não é sina não, pensamento. A musa de agora vai ser amiga pra sempre, a galáxia que poeire em outro lugar.
Nesse esquema que só dá certo pq é nóis. Não serei jamais jason, ela me assegurou.
Muito menos assemelhado.
Todos os sonhos do mundo, a água vira chocolate e os peixes são de ovomaltine
Sobre o rio eu de taquara varejando.
Varejando.
E varejando.
A camila escreveu time is running out no twitter e eu fui ver no sonora.
Agora toca mais uma vez. Coisa boa que é isso.
Me sinto um velho brincando com a dentadura na língua, é danifisha que me fala de snow patrol, é camila que me fala de muse, assim, como eu falo do queijo do tio Zé Carlos, e eu nunca tinha ouvido falar.
Mas eis que meus dentes voltam ao lugar e faço bolas com dois tridents (que uso aos pares pra fazer volume e bolas), pq agora são todos os sonhos do mundo, seguro num galho que me acertaria a cabeça no rio de chocolate e faço essas ginásticas nas barras que encherão os picuás em pequim.
E o galho vira pupunha que como com sal e limão.
Eu amo o Brasil, eu amo de amor. Assim como amo miseme , minha mãe e o meu tricolor. Vontade de ir pra Amazônia, pros canyons gaúchos, fazer secho na praia que vai dar na praia do satu, pra arrematar com um saturno e planos de sociedade, bom e velho satu, dos cocos, dos saturnos e da sabedoria cabocla que me borbulha o sangue.
Satu do meu eterno plano B. Não importa qual seja ele.
Mas voltam todos os sonhos do mundo e eu chego no mar. Marzão de silêncio e nutella. Eis que, eis que, isquê, isquê, lagartão, tem uma fenda, redemuinho, vai tragar, engolir eu, perna já foi, quadril que se vai, braço, peito, ombro, pescoço, taquara, vlup.